quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O AMOR SEGUNDO FERNANDA YOUNG




O que é amor para mim?
Não temer o outro, seja lá no que for, contar com o outro.
A mágoa é possível, mas não deixar que a mágoa se transforme em amargura e rancor. Ainda sou assustada com as pessoas com as quais me relacionei: aquela cultura machista.
É claro que existem as exceções e as exceções são bárbaras.
Eu convivo com uma há dez anos: o meu marido.
Os ritmos estão muito hedonistas, falta paciência.
As pessoas terminam os relacionamentos porque querem grandes excitações.
Sou a favor da unidade familiar, principalmente se as crianças estiverem envolvidas, mas desde que seja suportável.
Traição é uma droga.
E não pela traição.
O ser humano não quer dividir seu amor. o amor requer paciência e um tempo filosófico para você se questionar.
Não é o caminho do maior peito, de plástica ou então ficar trocando de paixão pelo resto da vida.
Se você quer que ele dure (o amor) tem que perdoar sempre.

Young, Young, Young.

"O que engorda é a culpa. Às vezes, mesmo sem comer, sinto-me estufando. E não é de biscoitos que é feito o meu enchimento. É de culpa, esse castigo dito cristão, que levarei comigo para sempre e de que deixarei o rastro na minha literatura. Culpa. E é isso e tantas outras coisas que fazem de mim uma velha de 26 anos de idade."
"As pessoas sofrem a vida inteira e se adaptam a isso; não se pode chegar de repente e tirar aquela certeza das mãos delas, é tudo o que elas têm. Nunca desmereça os problemas alheios - o sofrimento é, para muitos, um prêmio que comprova essa única grandeza: ser um sobrevivente. E já basta."
"Pois, na verdade, ela sofria de insuficiência afetiva. Qualquer atenção, mesmo que de início tratada com desconfiança, acabava sendo digerida como carinho. "
"Todo mundo, um dia, deixa para trás a sua ingenuidade. Não há quem consiga manter-se puro por toda a vida, porque a vida se encarrega de ensinar suas durezas."

"É um retrato na parede, mas como dói" - Carlos Drummond de Andrade



“O túmulo dos heróis é o coração dos vivos”.
André Malraux


E a saudade de ti não cessa.
Amo-te para a eternidade. Esteja em paz, feliz ano novo.
E muito obrigada por tudo que seguiu fazendo por mim, sem cessar, desde tua ida.E apareça mais!


"Fiz uma canção
Pra declarar minha saudade
Do tempo em que a alegria dominou meu coração
Eu era bem feliz
Mas desabou a tempestade
Levando um lindo sonho pelas águas da desilusão
Eu fiz uma canção
Pra declarar minha saudade
Usei sinceridade que
Me dá certeza que você
Quando ouvir o meu cantar,
Vai se lembrar que deixou
Do lado esquerdo do meu peito essa dor
Que tá difícil de curar
Tenho certeza que você
De onde ouvir
Meu soluçar em forma de uma canção
Vai se lembrar que nosso amor é tão bom
E que pra sempre vai durar"

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

17 anos depois - 03/01.



“Quando,sem mais,partiste
Deixando-me assim, tão cedo
Prenúncio de dia triste
Vi por entre meus brinquedos

A lembrança, ainda forte
Não me fez encarar o fato por sentença
Enfrentando tua morte
Senti mais tua presença

A saudade aumenta com o tempo
Mães não deveriam morrer
São feitas de alma e sentimento
E nos dão a chance de viver

Minha mãe, brisa leve
Que descubro por fotos, cartas, poesia
Minha mãe, brisa breve
De onde estranha força irradia

Falou-me de borboletas que traziam vida
Atravessando nosso caminho,passando por nossa janela
Só não me explicou que por distração de Deus
Passariam poucas à frente dela

Mãe,escultura em granito
Mãe,tempo sem hora
Mãe que disse um verso bem bonito,
Disse adeus e foi-se embora”

Paula Rego (Setembro/2005)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Sou obsessiva. Completamente. De certa forma,creio que essa caracteristica tenha me ajudadoa ser quem sou, mas ela é burra no que se refere ao amor. Eu quero que o outro - qualquer um, qualquer um,qualquer um mesmo, quando esse um está disfarçado em
nomes proprios - tenha a noção de como seria incrivel viver aquele um- pouco- a mais comigo. Os meu desejos... Os meus prazeres... Os meus segredos... As minhas taras ... As minhas reticências...
Mas a minha maior burrice é não perceber que não ter esses momentos não significa que nada disso exista. E existir é o melhor que tenho a fazer,ponto. Posso estar bem comigo mesma.


in: Tudo o que você não soube.

Sobre as melhores amigas - Fernanda Young

Mulher é assim, você não sabe nada porque é freudiano demais, e Freud não entendia picas de mulher. As mulheres têm um negócio chamado "melhor amiga" que é quase como um casamento. É tão parecido com um casamento que não tem sexo. Melhores amigas vivem grudadas.(...) Melhores amigas se beijam, se abraçam, sem que isso signifique nada além de afeto, amizade.
"Sei das besteiras que faço
Das besteiras que falo
De onde vêm os hematomas
Dos medos e dos fracassos
Sei o que penso na insônia
Quando dou uma esmola
Quando digo minha glória
E penso nos vestidos
Sei das noites bebidas
Nos copos sujos e sujos
Conheço cada pedaço da rua
Conheço um pouco de tudo
E sei que digo mentira
Quando digo “Sei de tudo”
Falo demais sobre mim
E quando vejo
Já disse
Algumas verdades .."
"Quantas vezes é possível perder algo ou alguém por um simples mal-entendido? Quantas e quantas vezes a palavra não serve pra nada, ou pior, presta-se apenas para piorar o estado das coisas? Não que o silêncio seja esclarecedor. O silêncio num rosto inexpressivo é um túmulo."

DORES DO AMOR ROMÂNTICO

"... O problema é que sou tola e carente,
mas não me deixo enganar,
se eu pudesse pedir um só pedido
seria:pára!
Pára esse carro em minha cabeça!
Quero descer,
estacionar,
bater num poste.
Não mais delirar,
nem sentir no corpo esse
seguir sem descanço,
atrás de sutilezas que não
podem ser descritas."

Fernanda Young e o amor, em geral

All you need is love, eu tenho tatuado! O amor é fundamental. O amor é o principio, é o êxtase, é a eliminação do ego, é quando você enxerga o outro não como um jogador. É quando você começa a olhar junto pras mesmas coisas, com a mesma delicadeza, e as coisas ficam tão melhores com o amor. O amor é fundamental. O amor é a primeira coisa. É o começo do resto.
"Mas, por quê? Por que não ensinam às pessoas, desde bem pequenas, que elas são indivíduos preciosos? Que devem amar não por carência, acreditando desta forma a solidão de suas existências cessará. Mas amar com o coração em paz, com a idéia de que nem a pessoa mais íntima pode compartilhar a sua dor. A dor de não ser hermafrodita, de não ter com quem partilhas as suas entranhas.
O homem deve cultivar a si mesmo com amor e cuidado. Acreditar-se eterno. Ser para si próprio eterno, afinal é certo que você será aquele quem mais tempo lhe fará companhia. E deixar o amor livre desta obrigação. Deve o homem acreditar na durabilidade do amor, mas nunca forçá-lo a isso."
Carta-desabafo-padrão
Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.

Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.

Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você.

Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Aritmética

" E não me perguntem por que eu chorava, porque é claro que eu chorava por tudo. Por todas as dores do Homem. Num sucumbir de mártir. Poderia, naquelas condições, representar Tiradentes, Jesus, qualquer um que morreu acreditando que valeria a pena. Dar a vida por algo, isso é o amor. "

O Efeito Urano

" Meu coração de merda não aprendeu que amor não dá para ser exclusivo de ninguém, para ninguém. Acho que foi porque não me ensinaram a ser livre. Se pudesse ser livre, que fosse por um meio instante, veria tudo, veria que amor pode se dar para muitos, que dar amor não é sujeira. Não me ensinaram e, para mim, aquilo tudo não fez sentido."
'Amar errado é tão comum. Então não é por merecimento que se é amado.'

Mais e mais Ypung

"Acredito nas pessoas livres... E parece, existe uma gente que conquistou a sua liberdade e tem coragem para mostrar-se. Revelar segredos. Melhor ainda, fofocar sobre si mesma. Esse mundo, o das pessoas que não têm medo de ser, é real e pertence a qualquer um que o queira. É só estender o braço e a felicidade de não fingir está bem ali. Somos a nova família, lutamos para sermos amados assim: loucos, estranhos, lindos e até mesmo chatos. Porque em meio aos que falseiam, somos os que querem simplesmente amar. E amar, bom... Amar é chique!"

Trecho de "Dores do amor romântico"

Mas quando for a hora de ir embora
sei que, sofrendo, deixarei você longe de mim.
Não me envergonharia de pedir ao seu amor esmola,
mas não quero que o meu verão resseque o seu jardim.

(Nem vou deixar -mesmo querendo- nenhuma fotografia. Só o frio, os planetas, as ninfetas e toda a minha poesia.)

O cansaço, ainda por Fernanda Young (ela escreve com a minha cabeça?)

"Não posso mais roer os nervos enquanto as horas passam e você não aparece. Preciso me poupar. Não pretendo mais sofrer, depois, quando você sumir de vez. Sofrer por amor é pura vaidade. Vou olhar para retratos meus e, de novo, sentirei orgulho de mim. Fotos minhas antes de você. Quando eu ainda não tinha provado desse seu veneno vicioso. Da saliva que se fez heroína. Do cheiro que se fez lança-perfume. Deveria ter uma tabela antipaixão como as que fizeram para os tabagistas. Marcaríamos um xis nas vezes em que pensássemos no outro. Assumindo assim nossa fraqueza. Contando as horas em que fôssemos capazes de esquecer. Poucas, no meu caso, já que tudo me lembra você. E de noite as coisas pioram. Mas quero, e posso, vencer essa semana. Sobreviver à abstinência de você por sete dias. Ao éter da mentira, que deixou-nos malucas e cegas. Estávamos correndo descalças entre os destroços da cidade grande. Seremos crianças? Seremos julgadas como adultas. Sendo a culpa toda sua, que acreditou no ar que respirava. No sujo. Na inveja. Perdemos tudo na paisagem desolada dessa cidade. Cidade feia. E, no feio, nos perdemos. Ou me perdi. Sozinha. Para depois ficar aqui, sentada no meio-fio."

Mais Young

"A verdade é que me enchi, De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.
Fico pensando como chegamos a esse ponto. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser.
Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar?
Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando.
Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes..."

Fernanda Young

"Bom, você não foi. E não ligou. A mim, só resta lamentar a sua falta de educação. Imaginando motivos possíveis. Será que você não foi porque realmente não pôde ou simplesmente não quis? Será que não ligou para não me magoar ou justamente o inverso disso?
Estou confusa, claro. Achava que você iria.
Tando que aguardei sua chegada por mais minutos do que deveria, inventando desculpas esfarrapadas para mim mesma. O trânsito, o horário, a metereologia. Qualquer penu furado serviria. E até o último instante, juro, achei que você chegaria a qualquer momento. Pedindo perdão pelo terrível atraso. Perdão que você teria, junto com uma cara de quem está acostumada, e assim encerraríamos o assunto. Mas você não foi.
Esperei um tanto pelo seu telefonema, com todas as aborrecedores explicações. Para cara razão que houvesse, pensei numa excelente resposta. Para cada silêncio, num suspiro. Para cada sensatez de sua parte, numa loucura específica da minha.
Se você tivesse ligado do celular, eu seria fria. Se tivesse ligado do trabalho, seria levemente avoada. Se a ligação caísse, eu manteria a calma.
Foram muitos dias nessa tortura, então entenda que percorri todas as rotas de fuga. Cheguei a procurar notícias suas pelos jornais, pois só um obituário justificaria tamanha demora em uma ligação.
Enfim, por muito mais tempo do que desejaria, mantive na ponta da língua tudo o que eu devia te dizer, e tudo o que você merecia ouvir, e tudo. Mas você não ligou.
Mando esta carta, portanto, sem esperar resposta. Nem sequer espero mais por nada, em coisa alguma, nesta vida, pra ser sincera. No que se refere a você, especialmente, porque o vazio do seu sumiço já me preenche; tenho nele um conforto que motivos não me trarão.
Não me responda, então, mesmo que deseje. Não quero um retorno; quis, um dia, uma ida. Que não aconteceu, assim deixemos para lá.
Estaria, entretanto, mentindo se não dissesse que, aqui dentro, ainda me corrói uma pequena curiosidade. Pois não é todo dia que uma pessoa não vai e não liga, é? As pessoas guardam esses grandes vacilos para momentos especiais, não guardam?
Então, eis a minha única curiosidade: você às vezes pensa nisso, como eu penso? Com um suave aperto no coração? Ou será que você foi apenas um idiota que esqueceu de ir?"

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Martha Medeiros 2

“(...)É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos imortaliza.Filhos somem no mundo, árvores sãp cortadas, livros mofam em sebos.A única coisa que nos imortaliza-mesmo- é a memória de quem amou a gente.

[Martha Medeiros-O sentido da vida-Coisas da vida]

Martha Medeiros

(...)A conclusão a que chego é:como é difícil desapontar-se com quem a gente gosta.
(...)É muito mais fácil desgostar de quem nunca se gostou, de quem já implicávamos por antecipação.Mas se, ao contrário, havia amor, quanta decepção”

[Martha Medeiros-Não gostar de quem se gosta-Coisas da vida]

Roberto Carlos para a alma. Para o amor e para a amizade. Para todo sentimento.

Você não sabe quanta coisa eu faria
Além do que já fiz
Você não sabe até onde eu chegaria
Pra te fazer feliz

Eu chegaria
Onde só chegam os pensamentos
Encontraria uma palavra que não existe
Pra te dizer nesse meu verso quase triste
Como é grande o meu amor

Você não sabe que os anseios do seu coração
São muito mais pra mim
Do que as razões que eu tenha
Pra dizer que não
E eu sempre digo sim
E ainda que a realidade me limite
A fantasia dos meus sonhos me permite
Que eu faça mais do que as loucuras
Que já fiz pra te fazer feliz

Você só sabe
Que eu te amo tanto
Mas na verdade
Meu amor não sabe o quanto
E se soubesse iria compreender
Razões que só quem ama assim pode entender

Você não sabe quanta coisa eu faria
Por um sorriso seu
Você não sabe
Até onde chegaria
Amor igual ao meu

Mas se preciso for
Eu faço muito mais
Mesmo que eu sofra
Ainda assim eu sou capaz
De muito mais
Do que as loucuras que já fiz
Pra te fazer feliz

domingo, 11 de outubro de 2009

Eu amo Gilmore Girls!!!!!!!!!!!



E completei a coleção de sete temporadas, vistas uma a uma (claro que com momentos preferidos, núcleos favoritos), ao longo dos últimos quatro anos. E sou orgulhosa desta coleção e do colorido que ela provoca embaixo(e dentro!)do meu dvd. E absolutamente ciumenta com estes específicos dvd´s. Não os deixo nem na caixa errada!
Não há como não se deixar levar por este enredo e pelo humor presente no seriado. Você não consegue parar de ver até saber tudo que aconteceu. Prende a atenção, faz você pensar, tem altíssimas cenas emocionantes, muito humor e referência inteligentes. É viciante!
E não como não se apaixonar por Lorelai, intepretada pela lindíssima Lauren Graham, brava mãe que cria sozinha sua filha Rory e não se deixa amargar com a vida que teve até se tornar uma mulher verdadeiramente independente e é muito mais do que uma mãe, é a melhor amiga de sua filha. Não há como não se encantar com a série e seus personagens.
Segundo a Wikipédia, aqui vai um resumo da série(mas não há como definir em palavras o tamanho da magia deste seriado e o quão profundo ele toca, mesmo sendo conduzido pela comédia na maior parte do tempo):

Gilmore Girls é um série de comédia/drama do canal americano The WB criada por Amy Sherman-Palladino e estrelada por Lauren Graham e Alexis Bledel, exibida no Brasil pelo canal Warner Channel na Tv paga. A série estreou no The WB em 5 de outubro de 2000 e terminou em 15 de Maio de 2007 na sua sétima temporada no canal The CW.
A série conta a história do cotidiano da mãe solteira Lorelai Victoria Gilmore e sua filha Lorelai "Rory" Leigh Gilmore que vivem no pequeno povoado fictício de Stars Hollow, em Connecticut, pequena cidade com muitos personagens peculiares e localizada cerca de trinta minutos de Hartford. A série explora diversos assustos como família, amizades, conflitos geracionais e classes sociais.
Gilmore Girls tem como características os diálogos rápidos com poucas pausas, as frequentes referências da cultura popular e politica e comentários sociais, manifestado mais claramente no difícil relacionamento de Lorelai com seus pais de alta sociedade.
Lorelai Gilmore fez a sua parte de más decisões na sua vida, mas tem feito o melhor que pode para educar a sua filha Rory e colocá-la na faculdade. Lorelai teve Rory com apenas dezesseis anos e isto causou muita fricção com seus conservadores pais, Richard e Emily Gilmore. Esta família de classe alta decidiu que Lorelai teria de se casar com o pai de Rory e, devido a imensas discussões, Lorelai decide fugir de casa, emancipar-se e criar Rory sozinha. Encontra refúgio na pequena cidade de Stars Hollow, onde o povoado é tudo menos usual. A pequena cidade, que parece ter saído de um livro de contos infantis, é um local agradável para se viver. Repleta de pessoas que as tratam bem, como Sookie St. James, cozinheira na pousada em que Lorelai é gerente e Luke Danes, dono do restaurante mais movimentado de Stars Hollow, que tem uma queda por Lorelai.
Lorelai vê-se num dilema, logo no início da trama, com o que fazer para que a filha entre para o liceu privado de Chilton, conhecido por conseguir que os seus alunos entrem nas Universidades mais conceituadas dos EUA sendo ótimo para Rory, que queria entrar para Harvard. Para tal, decide deslocar-se a Hartford e pedir aos pais um empréstimo, ao qual eles cedem com a condição de que os jantares de sexta-feira fossem realizados com eles até ao fim do secundário de Rory.A série foi encerrada em sua 7ª temporada.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

y todo tiene su tiempo
tanto lo dulce como lo amargo
no hay pena ni gloria
que un dia no pase de largo

E tudo tem seu tempo
Tanto o doce como o amargo
Não há pena nem glória
Que um dia não passe ao longe

Mal Intento - Jorge Drexler

sábado, 3 de outubro de 2009





Cara, eu amo Maria Rita. Ontem fui a mais um show dela, para a minha coleção!
O problema é que foi no Circo Voador (lotado,como vê-se na foto acima), um lugar democrático até demais, na Lapa.
O show foi esplendoroso, ela cantou como eu simplesmente nunca tinha visto (que diafragma!!), cantei junto, pulei, chacoalhei, girei os braços, sambei. Tô rouca e dolorida.
O que prejudicou o show foi o fato de haver na platéia algumas pessoas infelizes, que não estavam ali para se divertir (estavam pra quê, Deus???) e tavam arrumando briga. Um cara bem maior que eu, tentou me dar um tranco, porque eu estava sambando (O nome do show qual é?Ah sim, Samba Meu). Mas eu não me intimido. Simplesmente disse pra ele que eu tava ali pra me divertir e que se ele não tivesse, azar o dele, que infeliz que era ele. E que se ele encostasse um dedo em mim, teria um problema muito sério, eu ia fazer um escândalo (na boa, eu parava o show!) e ele desabafar as mágoas dele com um delegado. O cara chegou pra trás, eu vim um pouco mais pra frente e continuei me sacudindo toda, cantando alto, e que se dane quem não quiser me acompanhar.
Eu não curto ir frequentar lugares aglomerados por causa da falta de educação e nível de algumas pessoas. Mas esse show, eu vi no Citibank Hall e não dááááá. Tem que levantar pra dançar. Neste ano, o do Tijuca Tênis foi o melhor. Eu só queria que o Circo fosse mais setorizado. O ingresso lá não é baratinho, de graça. Não é qualquer pé-rapado que entra. Mas infelizmente tem gente que tem alguma grana e nenhuma educação.
E dez minutos depois desse stress (não chegou a ser uma briga, foi uma "discussão"), a Maria Rita parou uma briga que rolava lá na frente. Quer dizer, pessoas inaptas para viver em sociedade!Ou pessoas para as quais algo muito sério está faltando: diversão,amigos,paz,alegria,saúde,dinheiro,sexo. Alguma coisa na equação deles tá errada.Graças a Deus, falte o que faltar na minha eu não deixo a peteca cair.

"Não vamos deixar ninguém atrapalhar a nossa passagem
Não vamos deixar ninguém, chegar com sacanagem
Vambora que a hora é essa e vamos ganhar
Não vamos deixar uns e outros melar
ê ô, ê ô, ê á
Que a festa vai apenas COMEÇAR!
ê ô, ê ô, ê á
Não vamos deixar ninguém dispersar!"

sexta-feira, 2 de outubro de 2009


Orgulho de ser carioca - porque sim, eu SOU carioca!!!
Nasci no DF, mas cresci, aprendi a falar, a escrever, a agir...tudo AQUI NA CIDADE MARAVILHOSA!!!!!!!

E salve 2016!!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cláudia Leitte- Axé nostálgico.

Eu Fico

"(...)
Já faz uma semana
Que eu guardo na lembrança
Um riso seu
Um beijo seu
Um gosto que ficou em mim
Eu guardo em mim
êê
Eu não vou te procurar
O nosso orgulho
Não vai dar em nada
Nada, nada não
Tá na cara que
não tem ninguém
Se me liga fica tudo bem
Eu Fico"

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Saudade sempre acesa

"É bom saber
Que és parte de mim
Assim como és
Parte das manhãs
Melhor, melhor
É poder gozar
Da paz, da paz
Que trazes aqui...

Eu canto, eu canto
Por poder te ver
No céu, no céu
Como um balão
Eu canto e sei
Que também me vês
E aqui, aqui
Com essa canção..."


Siga em paz, querida madrinha. Você trocou o luto pela luta. Missão cumprida.
Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias.

Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas..

Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'


Martha Medeiros - Jornalista e escritora

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Postagem sem títulos e/ou comentários.

Homem sempre me aparece
Geralmente bem me dou
Mas um (...) desse
Me desconcertou
Tinindo estou
Curtindo estou
Criança, chorando
e sorrindo estou
Inquieta, tonta e encantada estou.

Sem dormir,
Não tem dormir,
O amor vem e diz: não convém dormir...
Inquieta, tonta e encantada estou
(...)
Ele é o fim
E até o fim
Vou tê-lo pra vê-lo
com fé no fim
Inquieto,tonto e encantado também
(...)
Niná-lo eu vou
No embalo eu vou
Um dia, na pele, grudá-lo eu vou
Inquieta, tonta e encantada estou.

Ao falar,ele sente
Travação, timidez
Mas horizontalmente falando
ele é dez (...)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Fernanda Young

"Sangue não é cola. Significa que nenhum elo é definitivo pelo fato de ser sanguíneo"

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

(Re)Casamento - Ricardo e Gheu - 12.09.09


Ricardo, Gheu e suas meninas. Orgulho de fazer parte deste time de jovens que muito aprenderam com esta doce criatura.


Ricardo, Gheu e eu, novamente. Alguns amigos são pra sempre. Estes, são para além da eternidade. Sem palavras para dizer o quanto são importantes e para agradecer o carinho (que é mútuo) e tudo mais que já vivemos, que já aprendi com eles e que já compartilhamos. Isso inclui Luísa, nossa afilhada!!

"Eu suportaria, não sem dor, que morressem todos os meus amores/
Mas nunca que morressem todos os meus amigos"
Vinícius de Moraes

domingo, 20 de setembro de 2009

Projeto


Um projeto de vida é, futuramente, fundar a "Fundação Cleyde Prado Maia".A justificativa está abaixo.




“A morte, assim como o amor, não se entende”.
Jorge Forbes – Psicanalista.

No ano em que Lester Bowles Pearson ganhou o prêmio Nobel da Paz, por seu papel como Ministro das Relações Exteriores do Canadá, na mediação da Crise de Suez; nascia a 11.213 km de distância, no Rio de Janeiro, uma mulher que se tornaria digna de todas as honrarias quando o assunto fosse novamente paz e principalmente: a luta por um Código Penal mais rigoroso que contemplasse a justiça e combatesse a impunidade.
O ano era 1957 e o dia era 27 de Agosto. Nascia Cleyde Loretti do Prado Maia.
No ano em que a Constituição Brasileira atualmente em vigor foi promulgada; nascia na Rua Uruguai, na Tijuca, também no Rio de Janeiro, uma menina que teria a vida abreviada anos mais tarde, pela violência e pelo caos urbano instaurado em nosso país.
O ano era 1988 e o dia era 30 de Agosto. Nascia Gabriela Prado Maia Ribeiro, filha única de Cleyde.
Quartorze anos mais tarde, uma bala perdida atingiria Gabriela, durante um tiroteio na estação São Francisco Xavier, do Metrô carioca. O ano era 2003 e o dia: 25 de Março, uma terça-feira ensolarada que virou noite às 15:30 da tarde com a morte incompreensível de uma adolescente com a vida toda pela frente. Do alto de sua dor, Cleyde encontrou força e determinação para transformar o seu luto em luta e fazer o que estivesse ao seu alcance para que outras famílias não passassem por tal sofrimento.

“Pra nunca mais
Ver na tv
Outra mamãe
Chorar, sofrer
Enxugue as lágrimas
Que rolam em pranto
Deus que cubra a todos com o sagrado manto”

Nos versos cantados por Leandro Sapucahy e feitos em homenagem à Gabriela, estão explícitos os desejos de Cleyde.
Durante três anos, colheu assinaturas do país inteiro e em 08 de Março de 2006 entregou em Brasília um projeto de iniciativa popular, que pedia alteração de alguns itens do Código Penal, acompanhado de um milhão e trezentas mil assinaturas, ou seja, assinaturas que representavam mais de 1% da população eleitora brasileira.
Cleyde foi incansável e dividia seu tempo entre a campanha contra a impunidade, as cobranças aos governantes e apoio às vítimas da violência. Foi a forma que encontrou para sobreviver e resistir à perda de Gabriela. E resistiu bravamente por cinco anos e meio, até 05 de Setembro de 2008, uma semana depois de receber a Medalha Tiradentes, maior honraria concedida pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e destinada a premiar pessoas que hajam prestado relevantes serviços à causa pública naquele Estado. Um acidente vascular cerebral impiedoso levou Cleyde e a esperança estampada nela e trazida por ela, de um país menos violento.

“A bala que matou Gabriela, se alojou definitivamente no coração de Cleyde”
César Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro.

Cleyde Prado Maia, que fez de um acontecimento suficiente para dizimar qualquer mãe, razão para lutar, encontrando forças ao invés de se entregar à justíssima fragilidade que a morte de um filho pode trazer. Que perpetue-se a memória de uma mulher que tirou a roupa preta, símbolo do luto, e vestiu verde, cor da esperança e de seus olhos, estes que mesmo depois de cerrados pelo intransponível da vida, puderam ver um grande desejo de Cleyde realizado: a doação de órgãos, o último ato de amor de alguém que conhecia intrinsecamente o significado da palavra “generosidade”. Afinal, seu coração foi o último órgão a parar
de funcionar.

Maria Rita...tem canção pra toda ocasião e para todo sentimento...

Encantada
( Versão de "Bewitched, Bothered and Bewildered" - Richard Rodgers e Lorenz Hart, por Carlos Rennó)

Após nove ou dez conhaques,


Acordei qual uma flor,
Sem Engov nem ataques.
Nem senti tremor
Homem sempre me aparece;
Geralmente bem me dou.
Mas um meia-boca desse
Me desconcertou.
Tinindo estou;
Curtindo estou;
Criança, chorando
e sorrindo estou
Inquieta, tonta e encantada estou
.

Sem dormir,
Não tem dormir,
O amor vem e diz: não convém dormir...
Inquieta, tonta e encantada estou.

Me perdi, dominada,
E daí? Errei, sim.
Ele é uma piada,
A piada sobre mim.
Ele é o fim,
E até o fim
Vou tê-lo pra vê-lo, com fé, no fim,
Inquieto, tonto e encantado também.

Vi demais,
Vivi demais,
Mas hoje eu já adolesci demais
Inquieta, tonta e encantada estou.
Niná-lo eu vou,
No embalo, eu vou,
Um dia na pele grudá-lo eu vou
Inquieta, tonta e encantada estou.

Ao falar ele sente,
Travação, timidez,
Mas horizontalmente
Falando, ele é dez.
Perplexa, enfim,
Com nexo, enfim,
Com – graças a Deus – muito sexo, enfim,
Inquieta, tonta e encantada estou.

Ele é um tolo, mas um tolo
O seu charme às vezes tem
Em seus braços eu me enrolo,
Que nem um neném.
Caso é aquela coisa louca;
Nem dormindo eu estou,
Desde que esse meia-boca
Me desconcertou.

Sensata, enfim,
Constato, enfim,
Sua baixa estatura de fato – enfim,
Inquieta, tonta e encantada não mais.
Doeu demais;
Rendeu demais;
Você ganhou muito e perdeu demais
Inquieta, tonta e encantada não mais.

Tive um surto dispéptico,
Mas viver já não dói.
Tenho o peito antisséptico,
Dês que você se foi.
Romance – finis;
Sem chance – finis;
Calor a invadir meu colant – finis;
Inquieta, tonta e encantada não mais.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Mandaram pra mim e achei que realmente tem tudo a ver.

"Não me prendo a nada que me defina.
sou companhia, mas posso ser solidão.
tranqüilidade e inconstância, pedra e coração.
Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor,
sarcasmo, preguiça e sono.
Música alta e silêncio.
Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser.
Não me limito, não sou cruel comigo!
Serei sempre apego pelo que vale a pena e
desapego pelo que não quer valer…
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência
e sim de sentir, de entrar em contato.
Ou toca, ou não toca."

Clarice Lispector

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tá perdoado (Maria Rita)

"Fui a pé à Salvador
De jooelho ao Redentor
Para ver nosso amor abençoado
(...)
A esperança germinou
Ah,tem muita flor para todo lado
(...)
Seja do jeito que for
Eu te juro,meu amor
Se quiser voltar
Tá perdoado
(...)
E vá ficando pro jantar
Tu vai ver só
Pode esperar
Que a noite será maravilhosa"

sábado, 5 de setembro de 2009

Um ano depois.


"Ela era ela era ela no centro da tela daquela manhã


Tudo o que não era ela se desvaneceu


Cristo, montanhas, florestas, acácias, ipês


Pranchas coladas na crista das ondas, as ondas suspensas no ar


Pássaros cristalizados no branco do céu


E eu, atolado na areia, perdia meus pés"



Dinda,


Eu já falei muito, já escrevi muito, o que já chorei então nem se fala. Mas no dia de hoje, dia marcado pela tristeza dos que ficaram e pela sua alegria ao reencontrar-se com sua amada filha na vida eterna, me propus a uma reflexão.

Você entrou para a minha vida e eu nunca mais fui a mesma. A sua força, a sua garra e o seu brilho envolviam a quem estivesse por perto. A sua presença era marcante, o seu olhar era determinado e o seu pique era muito maior que o meu, apesar de trinta anos nos separarem.

Qualquer programa com você, mesmo que fosse de índio, era maravilhoso. A violência te atingiu, te marcou, te feriu mas você nunca perdeu a capacidade de ser bem humorada. Ir ao mercado com você era divertido. Poder te ligar 3h da manhã se eu quisesse, era uma segurança. Poucas pessoas, ao longo dos meus quase 23 anos, estiveram tão do meu lado e genuinamente do meu lado, me amando apesar dos defeitos. Aliás...defeitos...dizem que todos tem defeitos. Sabe que eu não me lembro de nenhum seu?De verdade. Você era, no máximo, ingênua sob alguns aspectos e pessoas sanguessugas se aproximavam e te faziam sofrer. Mas você era tão incrível que passava por cima dos problemas, das maldades alheias, ficava triste sim, mas dali a pouco estava dando uma nova chance a alguém, porque a sua crença nas virtudes do ser humano era incrível. E assim você construiu relacionamentos sólidos com pessoas de bem que hoje estiveram na sua missa de um ano de falecimento e que lembraram de você com amor e saudade.

Havia um banner seu na igreja. Enorme. A sua expressão e o seu olhar inconfundíveis davam a sensação de que você sairia dali a qualquer momento. Ou ainda, de que você estava ali, inteira, olhando para nós. E estava.

Vi sua mãe, sempre muito bem arrumada, sempre doce, e a ouvi dizendo que ela era minha avó emprestada. Sim, ela é. Olhá-la e não sentir minha voz embargar são coisas praticamente impossíveis. Aliás, nos últimos dias, pensar em você e não sentir nó na garganta também é difícil.

Ao longo desse ano, desde o minuto em que te deixei naquela cama fria de hospital, naquele CTI, onde num supremo gesto de egoísmo, eu entrei e senti raiva de haver pessoas vivas e só você ter partido (justo você!); até o momento em que escrevo estas linhas, muita água rolou. Muita coisa aconteceu. Coisas péssimas e coisas muito boas. Tenho certeza das broncas homéricas que eu levaria, entrando pela madrugada no telefone. Mas também tenho certeza do orgulho que você sente ao me ver erguida, dignamente reerguida depois de tanto tropeço e solavanco (e algumas injustiças que teriam te feito virar bicho). As coisas que eu aprendi, aprendi com as situações, mas principalmente com o legado que você deixou. Sem o seu carinho e seus ensinamentos, eu talvez estivesse batendo cabeça até hoje.
Na última vez que nos vimos, infelizmente você não pode responder, mas pode me sentir. Eu pedi tanto para que você voltasse, mas hoje sei que está onde queria, com quem queria, num descanso mais do que merecido. Esse mundo não era para você. Os bons morrem jovens, já dizia Renato Russo, coberto de razão até o último fio de cabelo.
Você me faz falta. Muito mais do que jamais imaginei, porque na verdade eu nunca me imaginei sem sua presença. Eu achava que você seria eterna neste mundo. Baseada nessa idéia, muitas vezes talvez tenha corrido o risco de não corresponder à altura da sua grandeza. Muitas vezes estava atolada com o que quer que fosse e acho que não pude te dar atenção merecida. Que bom que pude explicar e que você entendia e compreendia. Até porque sabia que na primeira brecha que eu tivesse, era pro seu colo que eu corria. Foi assim no último dia em que fomos ao shopping. Mas, de toda forma, desculpe-me se fui (ainda que sem a intenção) omissa alguma vez. Me perdoe, porque não tive nunca a intenção de falhar com você.
Lembro do dia que você me viu passar em Ipanema e saiu correndo, me gritando, embora você estivesse (como sempre) pendurada no celular!!Quando eu soube de quem se tratava, te fiz desligar porque queria sua atenção, queria te apresentar como um troféu para quem estava comigo: "-Essa é minha madrinha". Você é um troféu. Sua presença na minha vida vale mais do que todo ouro que existir no mundo. E essa presença é eterna.
Só quero com essa carta dizer que é em você que me espelho dia e noite, que tudo que me ensinou eu jamais irei esquecer, que tudo que aprendi com você ninguém terá a capacidade de me ensinar, que você me ensinou a fazer o bem, a plantar a semente, a amar as pessoas. O seu carinho maternal comigo era um alento, era uma certeza, uma segurança. Firme como uma rocha eu era na sua presença. Hoje a sua presença virou algo real sim, mas subliminar. Você está aqui conosco, mas não podemos vê-la. E a sua imagem, o seu abraço, o seu calor me fazem tanta falta.
Revendo e-mails que trocávamos, quase que respondo um. É o hábito de te fazer presente na minha vida de todo modo.
Siga comigo, esteja comigo. Todas as minhas vitórias e conquistas serão dedicadas à você, porque a força que eu tenho hoje vem de tudo que me deixou. A sua presença em minha vida foi breve e marcante. Causou marcas que anos de convivência com determinadas pessoas jamais causarão.
Te levo num cordão para todo lado. E para todo sempre, dentro de mim.

Dinda, o que eu quero com esse texto é dizer que um ano se passou, mas a saudade só aumenta. Viver sem você esse ano foi um desafio, uma prova de resistência. Crescer como pessoa, baseada no que você me ensinou, deixou de herança, etc, é a prova cabal de que o nosso encontro nessa vida não foi por acaso, e espero ter tido oportunidade de somar coisas boas para você, madrinha amada. Muitos anos ainda virão e você estará sempre comigo.
Saiba que te amo mais que muita coisa, com toda a força e com todo o coração. A sua ausência me causa uma dor física, um aperto no peito. Espero ter sido uma boa afilhada, boa amiga, boa parceirinha de trabalhos, campanhas. Nunca chegarei aos pés do que você foi pra mim, mas se eu tiver colaborado alguma vez para tornar a sua vida mais leve, já me dou por satisfeita. Te amo, te amo e te amo. Me perdoe qualquer coisa, qualquer falha. Nunca quis faltar com você.
E sei que no dia que a gente se reencontrar, será um dos dias mais felizes e esperados da minha vida. E será uma festa novamente. Me aguarde que eu chego já. E esse tempo que passamos fisicamente separadas, veremos, não terá feito a menor diferença. Não vejo a hora de te dar um abraço caloroso, apertado, emocionado. Como aqueles que te dava e que te dou ainda hoje, quando você me visita em sonhos.

Com todo o amor da sua "menina"
Paulinha


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Família bonita é outra coisa







Aqui no DF há a parte do meu pai na minha árvore genealógica. Na real e na emprestada.


Pois muito bem, a minha irmã mais velha é um desbunde de tão bonita. E minha sobrinha, idem.


Vir aqui vale a pena ainda mais para vê-las.


E sobre a Denise (que é ou não, a cara de Cláudinha Leitte?), o melhor de tudo isso é ver que o tempo que passou não foi comprometedor nem retardou uma amizade que aconteceria, uma fraternidade inevitável e dá gosto de ver como eu tenho muito mais cumplicidade com ela do que com qualquer outra pessoa daqui.

Geeeeeeeeeeeeeente!

Higino Ferreira da Costa deu o azar de ter um ataque de epilepsia quando passava defronte a um templo da Igreja Universal. Pastores levaram-no para o altar e tentaram livrá-lo do Satanás na porrada. Agora, a Justiça condenou a igreja a pagar uma indenização a Costa por danos morais.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ainda sobre o meu avô

Encontrei, por acidente (a gente sempre encontra aquilo que não está procurando!), recortes e citações selecionadas por ele. Transcrevo as mais interessantes e as que mais o revelavam, de fato. Definitivamente, não conheci pessoa mais admirável. E que bom que é esse sangue que corre na minha veia.

"O Grande Homem" (tradução do espanhol "Palavras Edificantes", nº 45, Mayo, 1957)
"Mantém o seu modo de pensar independentemente da opinião pública.
É tranquilo, calmo, paciente, não grita nem se desespera.
Pensa com clareza, fala com inteligência, vive com simplicidade.
É do futuro, e não do passado."

"Sempre tem tempo" (Autor desconhecido)
Não despreza a nenhum ser humano
Causa a impressão dos vastos silêncios da Natureza: o céu, o oceano, o deserto.
Não é vaidoso. Como não anda à cata de aplausos, jamais se ofende.
Possui sempre mais do que julga merecer.
Está sempre disposto a aprender, mesmo das crianças.
Trabalha só pelo prazer do trabalho em si, não pela recompensa material.
Vive dentro do seu próprio isolamento espiritual, aonde não chega nem o louvor nem a censura. Não obstante, seu isolamento não é frio: ama, sofre, pensa, compreende.
O que você possui: dinheiro ou posição social, nada significa para ele. Só lhe importa o que você é.
Despreza a opinião própria, tão depressa verifica o seu erro.
Não respeita usos estabelecidos e venerados por espíritos tacanhos.
Respeita somente a verdade.
Tem mente de homem e coração de menino.
Conhece-se a si mesmo, tal qual é, e conhece a Deus.

"Não estrague seu dia"
1)A sua irritação não solucionará problema algum.
2)As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
3)Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá fazer.
4)O seu mau humor não modifica a vida.
5)A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
6)A sua tristeza não iluminará os caminhos.
7)O seu desânimo não edificará ninguém.
8)As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
9)Não estrague o seu dia , aprenda com sabedoria divina a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o infinito bem.

"Aquele que prefere suportar antes os ataques de seus irmãos a se separar deles, este persevera na verdadeira obediência pois ele dá sua vida por seus irmãos"

E ainda há um super bonito, mas super longo. Transcrevo amanhã.

sábado, 18 de julho de 2009

Sobre mágoas

Sempre acompanho pela internet, o programa da Ana Maria Braga e hoje a mensagem foi sobre mágoas.
Achei muito bacana e resolvi compartilhar.
Num primeiro momento, soa como filosofia de boteco, mas faz todo sentido

Experimentem escrever o nome de cada pessoa que tenha realmente te magoado na vida, em uma batata. Junte todas e coloque-as numa bolsa. Carregue essa bolsa com você por dias e dias.
Em um dado momento, o conteúdo dela começará a feder, inevitavelmente e essa bolsa será pesada desde o primeiro momento. Até o dia que, cansado, você se livrará da bolsa.
Para que possamos viver em plenitude e verdadeiramente, precisamos nos livrar das mágoas que nos assolam e exercitar o perdão, hoje em dia tão em desuso. E irmos dormir leves e sem o cheiro ruim e o peso que as mágoas provocam na vida da gente.
Pense nisso.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Paula Assumpção no Twitter

www.twitter.com/paulinharego

Mas eu quase não sei usar... o número de caracteres é muito limitado...

Novamente Fernanda Young

A-M-O o que ela escreve!

"Sei das besteiras que faço
Das besteiras que falo
De onde vêm os hematomas
Dos medos e dos fracassos
Sei o que penso na insônia
Quando dou uma esmola
Quando digo minha glória
E penso nos vestidos
Sei das noites bebidas
Nos copos sujos e sujos
Conheço cada pedaço da rua
Conheço um pouco de tudo
E sei que digo mentira
Quando digo “Sei de tudo”
Falo demais sobre mim
E quando vejo
Já disse
Algumas verdades .."

Dores do amor romântico - Fernanda Young

"É fácil se conformar em não saber pintar, tocar piano, dançar.Mas escrever deveria ser um sentido humano,como a visão, audição e os outros todos.Eu, por exemplo, trocaria minha audição pelo dom da escrita sem pestanejar.Imagina que glória suprema: conseguir esclarecer os sentimentos e ainda deixá-los escritos.Não sei bem por quê,mas eu sempre achei que as coisas escritas são mais eternasque qualquer outra forma de arquivar, guardar, registrar, mais que a fotografia."

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Meu querido avô meu!"

O título do post foi retirado de umas anotações da minha avó, de quando eu tinha dois anos e meio. Era uma das formas que eu usava para me referir ao meu avô. Outra muito boa era: "Meu avô é meu amigo". Impressionante como criança sabe das coisas.



"Nesse dia
Deus deu uma saidinha
E o vice era fraco".
Hoje faz 13 anos que perdi meu avô Helcio. E ontem ele teria feito 88 anos.
Foi o homem mais incrível que eu conheci. Acho que foi o único homem verdadeiramente incrível que eu conheci: justo, amoroso, culto, íntegro, organizado, prestativo, atencioso, bem humorado, paciente, comedido, honesto e principalmente atento aos valores que não estão à venda, valores que tem que nascer com a gente. E parece que todos os melhores valores do mundo, vieram embutidos no meu avô. Valores que independem do seu sucesso na vida. Melhor: valores que não se perdem com o seu sucesso na vida. A tendência do ser humano é se achar melhor que os outros mortais, a medida que vai subindo degraus cada vez melhores na vida, conquistando coisas mais bacanas. Isso é um erro que desemboca na solidão.
Meu avô me ensinou que a essência da gente não pode mudar. Quando muda, desanda toda a receita. Eu sinto muita falta dele, dos papos dele, da cultura dele. Da justiça dele.
Foi a primeira pessoa que me viu e acredito que a que mais (depois da minha mãe e do meu pai, é óbvio) teria capacidade de se orgulhar de mim. Há quem diga que eu pareço com ele. Alguns chutam que seja fisicamente. Outros, dizem que é no geral. Um porteiro recentemente demitido aqui do meu prédio, a quem muito meu avô ajudou na vida, comentou com a minha empregada que eu sou o meu avô de saias, no sentido da parecença moral, jeito, vontade de ajudar as pessoas, essas coisas que realmente não estão nas gôndolas de supermercado para quem quiser, mas constituem a verdadeira riqueza que alguém pode ter. Se eu pareço ou não, sabe Deus. Não sou a pessoa mais indicada para dar essa opinião. Acho pretensioso almejar parecer com alguém tão único, alguém que eu nunca vi igual. A minha vizinha conta uma história de uma carona que ela pegou com ele, apenas uma carona, uma coisa tão simples e corriqueira, ele parecia estar fazendo com o mesmo prazer e honra de quem está transportando em seu humilde carro, a rainha da Inglaterra!Ele tinha prazer nas pequenas coisas, prazer em ajudar o próximo. Ele era grande sem a pretensão de ser grande. Isso o fazia enorme.
Se eu pareço com ele, repito, não sei. Mas se eu pudesse ser na vida 5% do que ele foi, eu já tenho o Reino dos Céus garantido e muito motivo para me orgulhar de mim.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Idiotices que a gente lê por aí.

“Nós vimos aí na Europa, o rei da Espanha foi de encontro às famílias dos espanhóis vitimados, o presidente Sarkozy rapidamente já foi direto ao aeroporto, em Paris. A gente entende que o nosso presidente estava em viagem oficial à América Latina, mas estamos esperando receber a solidariedade dele, além de ações efetivas”, disse Maarten."

De acordo com o descompensado que publicou essa fala, o rei da Espanha deu uma trombada nas famílias,né?
Ele foi AO encontro...AO!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Imagens da semana







(Criança independente é aquela que lava a própria fralda no banho).
Compartilho fotos e uma saudade especial da minha afilhada, que está a alguns quilômetros de distância, mas sempre linda e elegante. E que chegue logo o mês de Julho.

Sobre o luto

Mais um trecho do que, um dia quem sabe, será um livro.
Baseado em fatos reais e pessoais, guardadas as devidas proporções e promovendo postos.

"Saltou do táxi e passou chispando pelos curiosos na entrada do hospital. Entrou, via a recepção, as pessoas, a comoção e nada ao mesmo tempo.Escadas, só escadas a levavam para onde jamais pensou em pisar. Queria chacoalhar aquela gente que sofria lá fora, lá embaixo, nos corredores dizendo: Surpresaaaaaa, está tudo bem!
Mas era impossível. Não estava. Subia e subia mais e aquele CTI nunca chegava.
Ao alcançar o terceiro andar, abraçou algumas pessoas e foi conduzida àquele lugar que abrigava expectativas, esperanças, desejos de melhora. Pros outros. Para ela abrigava desengano, fracasso, areia movediça.
Entrou e queria gritar. Era o primeiro leito e sua mãe estava morta. Viva artificialmente, mas morta oficialmente. Chorou, chorou, quis gritar. Mas para quem? Para quê? Para Deus ouvir? Ele teve a noite inteira para ouvir aquela revolta e nada fez.
Quis bater nos outros pacientes, afinal, qualquer um ali podia estar morto, menos a mãe dela. Como ousavam olhar pra ela com cara de pena??Sentiu ódio por longos minutos, de ver as pessoas ali com pretensões de vida, saúde. Teve vontade de desligar todos os aparelhos, explodir os balões de oxigênio, quebrar tudo, puxar tudo das tomadas. Sentiu inveja da vida alheia. Mas não podia fazer absolutamente nada. Do lado do leito 1, havia uma gigante janela de vidro. Queria quebrá-la para mostrar a todos como se sentia: despedaçada. Queria bandeiras a meio mastro. A primeira página dos jornais ela já tinha, porque sua mãe era uma pessoa tragicamente pública. Mas ela queria que as pessoas sentissem a dor dela. Impossível. Era dela apenas.
Queria contar pro mundo numa inútil tentativa de acordar do pesadelo que a vida estava impondo. E do qual ela nunca mais sairia.E seu coração, esse sim, hasteado a meio mastro no meio do peito, levando pouco ar que restava".

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Guardados e achados

Dizem que a gente sempre acha o que não está procurando e é verdade.
Xeretando uma gaveta em busca de um anel, encontrei um bloco com um monte de pedaços inacabados de poemas e uma letra (eu acho) de música que fiz (tentei?!) há seguramente uns 6 anos atrás. O que eu quis dizer com ela, não faço idéia. Talvez tenha uma remota idéia de dedicatória. Mas só talvez.
Agora, como pode, uma criatura nova escrever sobre passado, sofrimento, melancolia? Só me resta parafrasear a cantora Maysa, que disse sabiamente (entre as muitas coisas que ela dizia e que eu julgo inteligentíssimas): "Sofrer, a gente já nasce sabendo".

"Com o avesso do ponteiro
Visitei o teu mosteiro
Só pra me certificar
Se eu disse algo estranho
Bobagem sem tamanho
Tudo bem, falei só por falar
A vida não terminou
Quando me vi sem você
Meu coração só sangrou
Mas eu vou aprender
A viver sem o amor
Que você até aqui me deu
Eu sei, acabou
Mas meu passado agora é seu".


"Me desespero

A procurar

Alguma forma

De lhe falar

Como é grande o meu amor por você"

Falando sério

"Falando sério
É bem melhor você parar com essas coisas
De olhar pra mim com olhos de promessas
Depois sorrir
Como quem nada quer

Você não sabe
Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez

(...)
Falando sério
Entre nós dois tinha que haver mais sentimento
Não quero seu amor por um momento
E ter a vida inteira pra me arrepender".

Mais "Avenida Q"!!!

domingo, 31 de maio de 2009

Avenida Q

O musical mais irreverente dos últimos tempos. Sucesso na Broadway e agora no Brasil.
Em cartaz no Teatro Clara Nunes, no shopping da Gávea.
O ingresso é caro (entre R$ 80,00 e R$ 100,00). Mas vale cada centavo. E também, para resolver essa questão existe o ingresso-amigo e a meia entrada!!

Memórias de um suicida fracassado

Trechos (fictícios) de um romance impublicável.

"Adoro essa sensação: fumar 2 maços de cigarro mentolado e ver tudo girar. Tomar um litro e meio de vinho e suando acordar. Encher a cara de tranquilizante e ter a idéia de que o mundo parou de girar. Que, enquanto eu durmo, todos me esquecem e finalmente posso relaxar. Mas quando eu acordo, vejo que a vida está aí, cheia de contas pra pagar."

"A Lei da Atração é uma grande mentira. Essa história de que quando você quer uma coisa, o Universo conspira a seu favor é muito relativa. Se fosse assim, eu já teria morrido. Quantas e tantas vezes pedi licença para a vida e quis ir embora, sem sucesso? Quantas vezes pedi pra morrer e a própria vida me deu um não sonoro? O que estou fazendo aqui? Figuração na vida alheia, se muito. Viver tá muito chato. Viver é caro. Aquele papo de que viver é raro sim é verdade. A maioria dos mortais (??) apenas sobrevive de fato."

"A minha experiência me ensinou que tentar se matar é quase uma idiotice. Mas é preciso ter tanta coragem, que chego a pensar que na verdade, é um grande ato de bravura. Os espiritualizados dizem que nós vamos pro inferno. Mas, do jeito que as coisas vão, será mesmo que existe coisa pior do que ficar aqui?"

"Logo ela, minha melhor amiga, diz que estou me acabando. Não,não estou. Ressurjo das cinzas melhor do que fui. Mas não era isso que eu queria."

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mais frases.







Especial atenção para a última. Concordo que pessoas cheias de si sejam ocas.

Mais frases ilustradas!































quinta-feira, 21 de maio de 2009

Fernanda Young

"Até que do sangue sumiu a dependência e os dois lados ficaram certos, não mais bipolares.Organizada, a moça, tomou como prática os exercícios.Mas de noite, na hora de dormir e, de manhã, assim que acorda, ela reza, às vezes ainda chora, implorando ao caos que dela desista.Boa sorte pequena garotinha, a sua mãe é você mesma."
O que dizer? Sobram-me saudades.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O Ministério da Saúde adverte:

Milton Nascimento faz bem para a alma.

Ânima

"Lapidar
Minha procura toda
trama lapidar
o que o coração
com toda inspiração
achou de nomear
gritando: alma
Recriar
cada momento belo já vivido
e ir mais
atravessar fronteiras do amanhecer
e ao entardecer
olhar com calma
então

Alma, vai além de tudo
o que o nosso mundo ousa perceber
casa cheia de coragem, vida
tira a mancha que há no meu ser
te quero ver
te quero ser
alma

Viajar nessa procura toda
de me lapidar
neste momento agora de me recriar
de me gratificar
de busto, alma, eu sei
casa aberta
onde mora o mestre, o mago da luz
onde se encontra o templo que inventa a cor
Animará o amor
Onde se esquece a paz(...)"

quinta-feira, 14 de maio de 2009

"Se errar por amor, Deus abençoa"

27.08.07

Durou um ano, nove meses, dezessete dias e algumas horas. Era aniversário de cinquenta anos de minha madrinha.

A casa fica vazia, recheada de sons bons e cor, ficou com as paredes em evidência.
A luz acabou, luzes de velas intimidam a arrumação.
Pausa para recompor as forças e a casa faz mais eco. De noite, mais silêncio.
Não há nada em armários, não há mais armários pela casa. Gavetas viraram encaixes de madeira que não guardam segredos de mais ninguém.

Há apenas hematomas no joelhos, por topar nos atravancos pelo meio do caminho. E o caminho sagrado, atrás de onde guardar a vida, que não é de papelão.

Com a porta trancada e tudo vazio. A vida coube numa caixa, que o caminhão de mudança levou.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Contração involuntária

A saudade é o revés de um parto, já disse Chico Buarque.
Realmente a saudade é uma contração involuntária. Que ao invés de nos trazer à luz uma presença, nos remete à uma falta, seja de amor, de alguém, de um tempo bem vivido que ficou pra trás. Ou até mesmo de algo que nem se viveu, mas podia ter acontecido.
A saudade é um apertão, uma beliscada na alma, um aviso de que alguma coisa precisa ser preenchida. Algo oco dentro de nós, uma lacuna. Nem todos têm a mesma compreensão de saudade. Para alguns é bobeira, coisa de momento e resolvida com facilidade. Mas para outros a saudade é coisa séria, é fardo, é pesado. É o avesso da plenitude.Uma saudade densa e apertada é como se colocássemos o coração em um espremedor de frutas, ligássemos a toda e no final, só restasse o bagaço.

domingo, 10 de maio de 2009

Sim, eu tenho aura cor-de-rosa


Na última sexta-feira, soube através de um ser iluminado, que a minha aura é rosa.
Fui pesquisar. E olhem o que descobri:

O rosa numa aura é um sinal de processos interiores muito trabalhosos.Esta cor diz-me muito pessoalmente, porque foi o meu primeiro processo interior e sei, por experiência própria, que é das jornadas mais dificeis de se fazer mas também a jornada mais transformadora que poderemos empreender.O rosa é a cor da mãe, do amor materno, do colo, do aconchego, da dádiva incondicional.Esta cor, está presente na sua grande maioria na aura de mulheres, porque a cor rosa transmite em si uma energia feminina, a energia do acolher, a energia da compreensão.Uma pessoa que tem o rosa na aura, é uma pessoa que está sempre atenta à necessidade dos outros, que só se sente bem na medida em que ajuda os outros, que tem muita dificuldade em dizer não, que dá sempre, sem limites. Até aqui tudo bem.O grande "problema" da aura cor de rosa não é dar aos outros. De forma alguma. O "problema" está em não dar a si mesma na medida que dá aos outros. Se desse tanta atenção a si mesma, como dá aos outros, tudo estaria bem. Porém, o que acontece é que as pessoas com a aura cor de rosa é que medem o seu valor na medida em que os outros precisam dela e por isso mesmo é que não conseguem dizer "não". Porque tem receio que se disser não, as pessoas deixem de gostar dela, que deixem de pedir ajuda e assim ela deixa de ter qualquer valor. E claro, que toda esta situação passa pela base de uma falta de segurança emocional, por uma fraca auto-estima.Para uma pessoa com a aura rosa, é muito dificil centrar-se em si. Focaliza toda a sua energia no exterior. Dá, dá, dá até perder o seu centro, até se sentir completamente perdida e quando dá por si está completamente esgotada, desesperada e muito perto da depressão.E tudo isto tem como resultado o ressentimento e a amargura porque como se vê sozinha quando mais precisa, fica muito revoltada pelas outras pessoas não a ajudarem como ela as ajudou. E este ressentimento é um autêntico veneno que pode degenerar em doenças muito graves.O caminho de uma pessoa com a aura cor de rosa, é o caminho da re-descoberta de si mesma. O passar tempo consigo mesma, mimar-se, olhar-se ao espelho e falar consigo como fala com as outras pessoas, o focalizar a sua energia em si mesma, seja através da meditação, seja através de um simples passeio a sós à beira- mar. Se conseguir enveredar por este caminho, vai apreender a emanar a sua energia em vez de a esvair e toda a gente beneficia com isto.Sei que este post, vai tocar muitas mulheres, algumas delas eu tenho o privilégio de as conhecer. São mulheres com uma energia muito terna e que é tão confortante estar na sua companhia. Muito obrigada a todas elas por fazerem parte da minha vida.Este excerto de um texto de Osho é especialmente para essas pessoas cor-de-rosa que conheço (vocês sabem quem são):"Não se recrimine. Já foi demasiado recriminado e aceitou todas essas censuras. Agora só se magoa a si mesmo. Ninguém acredita ser totalmente merecedor, ninguém pensa em si como uma bela criação de Deus.... Poderá tornar-se parte do todo se tiver grande respeito pelo Deus que habita em si. Você é o hospedeiro. Deus é o seu convidado. Ao amar-se a si mesmo saberá isto: Deus escolheu-o como veículo."
Pessoas famosas com a aura cor de rosa:
Norman Jean
Amália Rodrigues

Países com a aura cor-de-rosa:
Portugal
Luxemburgo
Polónia

Licença poética

Eu não vou me preocupar com ortografia, fluência, nexo, nem nada que o valha.
Hoje é dia das mães e pra mim o dia não faz diferença nenhuma. Tenho as minhas avós, minhas tias, minhas irmãs,uma comadre muito amada, mulheres incríveis que tenho por terceiras,quartas,quintas mães.
Mas há duas saudades despontadas no dia de hoje. Mãe e "dinda".
O dia é difícil e poucos compreendem isso, mas também ninguém é obrigado. A vida é minha, o coração é meu, a saudade quem sente sou eu e isso basta. Principalmente para quem tem mãe, esse sentimento de ausência é incompreensível mesmo.
Há sempre algo de ausente que me atormenta, alguém disse e essa é a máxima mais presente na minha existência.
No dia de hoje não tenho o carinho da minha afilhada( a mais nova habitante de Cuiabá pelos próximo três meses) nem flores pra mandar pra ninguém, a não ser pra minha avó e tia, pessoas que recebem flores e carinhos meus a qualquer momento do ano, com ou sem motivo.Há um turbilhão de emoções e acontecimentos na minha vida e eu não sei até que ponto isso é bom ou mal, só sei que a saudade é o revés de um parto, a saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu. E faltam vários pedaços de mim.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Devolve moço - Ana Cañas

"Existe aqui uma mulher
Uma bruxa, uma princesa
Uma diva, que beleza
Escolha o que quiser
Mas ande logo
Vá depressa
Nem se atreva a pensar muito
O meu universo ainda despereza
Quem não sabe o que quer
Meu coração eu pus no bolso
Mas apareceu um moço que tirou ele dali
Não, isso não é engraçado
Um coração assim roubado
Bate muito acelerado
Devolve moço!"

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Santa Chuva

Duelo entre homem e mulher musicado na voz de Maria Rita, em resposta às circunstâncias do momento.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

"Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
dos desesperados
Há um cais de porto
Para quem precisa chegar
Eu tô lanterna
dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar"

Samba dela.


Maria Rita fez um show no Tijuca Tênis Clube, no último dia 25. Desnecessário afirmar que fui.
Eu ainda não tinha visto (ao vivo) o "Samba Meu", seu mais novo show. E como sempre, é empolgante.
Há quem ache a Maria Rita chata. Talvez até tenha sido, em algum momento, lááááá atrás. Mas há muito tempo eu acho que ela tem um borogodó bizarro. Já fui a alguns shows dela, de todos os cd´s e nunca consegui ficar parada.
Nesse show de samba, muito menos. Cantei, pulei, gritei, sambei e voltei molhada de tanto suor, com o vestido colado e o cabelo nojento. Mas valeu a pena, cada centavo e cada gota de suor. E me surpreendi com a capacidade das minhas pernas, ultimamente tão doloridas. Acho que a liberação de serotonina, endorfinas e tudo mais, me anestesiou.
Não era o show da Cláudia Leitte, mas eu extravasei.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Não vou postar fotos, porque a minha dor não se traduz em imagens. Mas, apesar de inevitavelmente os dias 4 e 5 serem dias de muita saudade para mim, pelo menos durante um tempo ainda, às vezes acontece de eu ser assolada pelas lembrança doces da minha amada tia-madrinha-"mãe"-amiga Cleyde, num dia qualquer. Num dia 22 por exemplo.
Eu não gosto de cultivar esse tipo de sentimento, porque acredito que não faça nem bem para ela. Mas ela estala em meus pensamentos com muita força, em alguns dias.
Eu não sei se vivo anestesiada, se ainda não entendi o que aconteceu, se vivo esperando um telefonema que nunca mais vai acontecer, se me arrependo das vezes que não pude acompanhá-la em algo ou se simplesmente dói sem que eu precise ficar buscando uma justificativa. Mas fato é que quando eu me dou conta do quão só eu me sinto sem ela, me bate um certo desespero. Me dar conta de que eu ainda vou viver mil coisas importantes e que ela não vai estar (fisicamente) comigo, dói. Me dar conta que ela simplesmente não existe mais, ao menos neste plano, dói. Me dar conta que no auge do meu sofrimento, aconteceram coisas igualmente terríveis para mim e que eu tive que acumular minhas mazelas e conviver sozinha com elas, dói mais ainda. Eu faço um grande esforço para nunca desamparar ninguém, correndo o risco de pecar até pelo excesso, mas nunca pela omissão. Mas apesar disso e apesar da crença de que o que fazemos, volta para nós, me sinto desamparada. Me sinto sozinha com os meus problemas, porque se eu não resolvê-los, ninguém o fará. Engulo mágoas, angústias, revoltas, chateações...tudo, porque não quero julgar ninguém. E correr o risco de magoar injustamente. Não sei se recebo tal cuidado de volta.
Viver sem ela me deu essa noção aterrorizante de vazio, que se é real ou não, são outros quinhentos. Não é a primeira nem será a última vez que me sinto assim, pode crer. Mas acho que nunca vivi isso com tanta consciência. Mas fato é que esse vazio toma conta de mim muitas vezes e apesar de todo o meu bom humor, há em mim uma lacuna absolutamente impreenchível e até mesmo incompreensível para quem nunca perdeu a mãe ou alguém que, na falta de, contribuísse para a proximidade de uma representação. Na verdade, é muito complicado compreender o ser humano. Cada um sabe onde dói e o outro não é obrigado a compreender (apenas a respeitar) a dor que não dói nele.
E parafraseando Elisa Lucinda, "olho para ela e seu retrato/naquele dia, Deus deu uma saidinha/E o vice era fraco".

terça-feira, 21 de abril de 2009

Pedro Bial

Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.
Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.
Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco?
Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente. De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é?
Morrer é um clichê. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça
Definitivamente:

"O problema é que quero muitas coisas simples, então, pareço exigente"
Fernanda Young

(sempre!essa mulher escreve com a minha cabeça!!)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Eu me identifiquei com a Francine - "a louca"! hahahaha!

Não pelos erros de português, lógico, mas pela autenticidade e pela ausência do medo do ridículo!

"RECEBE MENOS QUEM MAIS TEM PRA DAR"