domingo, 10 de maio de 2009

Licença poética

Eu não vou me preocupar com ortografia, fluência, nexo, nem nada que o valha.
Hoje é dia das mães e pra mim o dia não faz diferença nenhuma. Tenho as minhas avós, minhas tias, minhas irmãs,uma comadre muito amada, mulheres incríveis que tenho por terceiras,quartas,quintas mães.
Mas há duas saudades despontadas no dia de hoje. Mãe e "dinda".
O dia é difícil e poucos compreendem isso, mas também ninguém é obrigado. A vida é minha, o coração é meu, a saudade quem sente sou eu e isso basta. Principalmente para quem tem mãe, esse sentimento de ausência é incompreensível mesmo.
Há sempre algo de ausente que me atormenta, alguém disse e essa é a máxima mais presente na minha existência.
No dia de hoje não tenho o carinho da minha afilhada( a mais nova habitante de Cuiabá pelos próximo três meses) nem flores pra mandar pra ninguém, a não ser pra minha avó e tia, pessoas que recebem flores e carinhos meus a qualquer momento do ano, com ou sem motivo.Há um turbilhão de emoções e acontecimentos na minha vida e eu não sei até que ponto isso é bom ou mal, só sei que a saudade é o revés de um parto, a saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu. E faltam vários pedaços de mim.

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"RECEBE MENOS QUEM MAIS TEM PRA DAR"