domingo, 17 de abril de 2011

O Teatro para Bebês volta à cena carioca.

"Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa."
Ariano Suassuna

O aclamado espetáculo "O Bebê e o Mar" reestréia neste sábado, dia 16 de Abril, no Teatro Cândido Mendes.


A técnica vem da Europa e trata-se do fruto de uma pesquisa com abordagem no sensorial da criança, utilizando-se de cor, som, movimento coreográfico, além de elementos educativos que contribuem para o desenvolvimento do bebê de 6 meses e da criança até 6 anos.

A encenação para bebês surgiu na Europa, nos anos 90, e atualmente é bastante difundida na França, Espanha, Itália, Alemanha, Bélgica e Portugal. O projeto da atriz Liliana Rosa inova o estudo europeu e apresenta características mais inovadoras e mais próximas da realidade da primeira infância desse lado do mediterrâneo. Mais do que um espetáculo teatral, é um projeto de aprendizagem e partilha entre bebês e pais, um meio de introdução da criança no mundo da arte. A proposta é ativar a memória embrionária e ir de encontro à primeira infância chegando até as nossas raízes e origens, explicando as etapas da vida por associações, analogias e estimulação dos sentidos.

Gheu Tibério(produção), Paula Rego(assistência de direção e produção), Liliana Rosa e Marianna Linhares (iluminação/na foto com Théo, seu filho)

Teatro lotado

Liliana Rosa em cena, na última temporada (2010)


Para os pequenos é uma porta aberta para que eles comecem a descobrir novas linguagens. “Mais do que um espetáculo teatral, é um projeto de aprendizagem e partilha entre bebês e pais, um meio de introdução da criança no mundo da arte” afirma Liliana Rosa. A atriz, apesar de já ter desenvolvido este projeto em Portugal e diversos países da Europa, teve uma experiência diferente: a filha Luísa, de 4 meses ( na época da estréia em 2007), que além de inspiração, serviu também de laboratório para a montagem do espetáculo.

Estamos desde 2007 em cartaz sem interrupções com dois espetáculos diferentes, quinze temporadas de sucesso, mais de 8 mil bebês já tendo assistido. Sucesso de crítica e público no Rio de Janeiro, em São Paulo, Mato-Grosso, Petrópolis, tendo aberto o Festival Internacional de Teatro de Angra e recentemente cumprido temporada em Recife, na semana do Dia da Criança, tendo se apresentado para mais de 1.500 espectadores em 5 dias, incluindo uma ação solidária ao NACC – Núcleo de Apoio à Criança com Câncer.

Contamos com o apoio de grandes empresas voltadas para o segmento infantil como Johnson´s Baby, Turma da Praia, Fom, Klin, Raffa´s e já fomos patrocinados pela Porto Seguro e pela Pampers - na temporada de Recife.

"O Bebê e o Mar" trata da relação do bebê com a água desde o útero materno e faz o paralelo com o fundo do mar, apresentando elementos, sons, cores, formas, números, animais, músicas e estimulando as crianças de 06 meses a 06 anos de idade com uma história criada para elas, que contém uma mensagem e tem começo, meio e fim. É constituído por uma performance teatral poética e cativante para esta faixa etária. A história pretende estimular os sentidos numa narração do real ao imaginário, do sugestivo ao pragmático e próximo da realidade infantil. A "musicalidade narrativa" é um fator muito importante no teatro para bebês, já que estudos revelam que o bebê tem uma relação muito afetiva com a música desde o período da gestação.

O espetáculo tem 30 minutos, horário estudado para a faixa etária por ser o tempo máximo de atenção dos bebês. Ainda dentro da proposta do espetáculo, os bebês terão ao final 15 minutos para explorar os elementos do cenário. O espetáculo privilegia a interação e a proximidade entre os bebês e a atriz.

Contamos com sua presença!

Serviço:

Teatro Cândido Mendes

Rua Joana Angélica, 63

Tel: 2267-7295

Sábados e domingos às 15h.

Preço: R$ 20,00 - Inteira / R$ 10,00 - Meia.

www.obebeeomar.blogspot.com

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Beatrice Mattos: minha saudade, meu coração, minha amiga de cada segundo e de cada pensamento, minha irmã de alma (gêmea!) e minha paz.

Até qualquer hora, querida irmã. Aqui de novo ou aí em Dubai.


"Ora, a amizade signifca a dedicação de um ser humano a outro, sem qualquer interesse, com sentido de permanência, de perenidade.A amizade não é relação fortuita, nem ligação ocasional.Constitui-se como laço permanente de dedicação"
Miguel Reale.


" Se resolvesse colher flores,
as mais bonitas que se pudesse
em jardim encontrar,
corresse eu o mundo para esse
geo-buquê organizar, não ia dar amiga.
Centenas de espécie eu encontrasse,
seria pouco pra dizer de sua valentia,
de sua alegria, de sua alquimia pra ser
fundamental no meu altar.
A gratidão pulsa as prateleiras,
inquieta as velas, tremula as chamas.
Você é uma amiga que tem
a dimensão de um verso:
não foge à luta, não frustra o verbo.
Busquei um buquê pra te dar, pra te ofertar.
Não encontrei um à altura de te merecer.
Fiz o que pude e, diante do ser,
vi que o buquê era inencontrável,
porque ele era você."
Elisa Lucinda

"Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir"
Milton Nascimento


"Alma vai
Além de tudo
Que o nosso mundo
Ousa perceber
Casa cheia de coragem
Vida
Todo afeto que há no meu ser
Te quero ver
Te quero ser
Alma"
Milton Nascimento.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Seja legal com seus irmãos.Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro"






Acima estão aqueles que eu considero meus irmãos queridos. De sangue ou porque foram criados pelo meu pai ou simplesmente porque eu encontrei na vida e identifiquei, como diria Lya Luft, "o indefinível parentesco da alma". Na verdade, sangue não é o mais determinante onde há afeto acima de qualquer outra coisa. Sabiamente já diz Fernanda Young: "Sangue não é cola. Significa que nenhum elo é definitivo pelo fato de ser sanguíneo".
"RECEBE MENOS QUEM MAIS TEM PRA DAR"