Há madrugadas que passam inteiras diante dos meus olhos.
Penso, penso, penso.
A pauta desta noite é o erro.
Os erros que cometi e principalmente um erro específico que, não deveria, mas deu uma desestruturada no meu emocional. Explico (e pergunto!): quem nunca mentiu para proteger alguém?Atire a primeira pedra bem no meio da minha testa, quem nunca fez nada semelhante.
Quando a gente mente para proteger alguém ou tentar salvar uma situação, está sendo prepotente e se fazendo meio Deus ali. Mas a intenção é boa, a gente não se vê prepotente. E muitas vezes nem alcança que era melhor deixar quieto. Por isso que eu acho que na realidade, não devíamos nos culpar tanto. Ora, a intenção foi a melhor. Quem me conhece, deveria saber que eu sou absolutamente verdadeira e que nada tenho a esconder. Nem sobre isso. Nem sobre nada, minha vida é um enorme livro aberto.
E na verdade, é isso que importa. Quem é que pode me condenar? O alvo da minha proteção? Por quê?Porque quis ajudar, ainda que não da melhor maneira (e isso não estava claro pra mim, óbvio, senão não teria feito)??Não. Ninguém pode me condenar. Não é e nem foi confortável mentir, apenas achei que ainda sim, era o melhor a ser feito. Logo, só Deus.
Mas Ele não condena quem traz consigo somente grandes intenções positivas. Pelo contrário: Ele contempla e devolve a benção que levamos (ou tentamos), para nós. Em dobro.
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