domingo, 25 de dezembro de 2011
Chico Xavier para o Natal!
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A primeira dama do fado português - Amália Rodrigues ( a quem venho ouvindo muito)
Entre sombras misteriosas
em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las
Se o meu sangue náo me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana
Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento
Se o meu sangue não me engana
Ciganos verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorsos têm oitenta
sábado, 20 de agosto de 2011
Rebento (Gilberto Gil)
subtantivo abstrato
O ato, a criação, o seu momento
Como uma estrela nova e o seu barato
que só Deus sabe, lá no firmamento
Rebento
Tudo o que nasce é Rebento
Tudo que brota, que vinga, que medra
Rebento raro como flor na terra,
rebento farto como trigo ao vento
Outras vezes rebento simplesmente
no presente do indicativo
Como as correntes de um cão furioso,
ou as mãos de um lavrador ativo
às vezes mesmo perigosamente
como acidente em forno radioativo
Às vezes, só porque fico nervoso, rebento
às vezes, somente porque estou vivo!
Rebento, a reação imediata
a cada sensação de abatimento
Rebento, o coração dizendo: Bata!
a cada bofetão do sofrimento
Rebento, esse trovão dentro da mata
e a imensidão do som nesse momento
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Minha avó - a imagem da resistência e da superação.
domingo, 17 de abril de 2011
O Teatro para Bebês volta à cena carioca.
Ariano Suassuna
A técnica vem da Europa e trata-se do fruto de uma pesquisa com abordagem no sensorial da criança, utilizando-se de cor, som, movimento coreográfico, além de elementos educativos que contribuem para o desenvolvimento do bebê de 6 meses e da criança até 6 anos.
A encenação para bebês surgiu na Europa, nos anos 90, e atualmente é bastante difundida na França, Espanha, Itália, Alemanha, Bélgica e Portugal. O projeto da atriz Liliana Rosa inova o estudo europeu e apresenta características mais inovadoras e mais próximas da realidade da primeira infância desse lado do mediterrâneo. Mais do que um espetáculo teatral, é um projeto de aprendizagem e partilha entre bebês e pais, um meio de introdução da criança no mundo da arte. A proposta é ativar a memória embrionária e ir de encontro à primeira infância chegando até as nossas raízes e origens, explicando as etapas da vida por associações, analogias e estimulação dos sentidos.
Para os pequenos é uma porta aberta para que eles comecem a descobrir novas linguagens. “Mais do que um espetáculo teatral, é um projeto de aprendizagem e partilha entre bebês e pais, um meio de introdução da criança no mundo da arte” afirma Liliana Rosa. A atriz, apesar de já ter desenvolvido este projeto em Portugal e diversos países da Europa, teve uma experiência diferente: a filha Luísa, de 4 meses ( na época da estréia em 2007), que além de inspiração, serviu também de laboratório para a montagem do espetáculo.
Estamos desde 2007 em cartaz sem interrupções com dois espetáculos diferentes, quinze temporadas de sucesso, mais de 8 mil bebês já tendo assistido. Sucesso de crítica e público no Rio de Janeiro, em São Paulo, Mato-Grosso, Petrópolis, tendo aberto o Festival Internacional de Teatro de Angra e recentemente cumprido temporada em Recife, na semana do Dia da Criança, tendo se apresentado para mais de 1.500 espectadores em 5 dias, incluindo uma ação solidária ao NACC – Núcleo de Apoio à Criança com Câncer.
Contamos com o apoio de grandes empresas voltadas para o segmento infantil como Johnson´s Baby, Turma da Praia, Fom, Klin, Raffa´s e já fomos patrocinados pela Porto Seguro e pela Pampers - na temporada de Recife.
"O Bebê e o Mar" trata da relação do bebê com a água desde o útero materno e faz o paralelo com o fundo do mar, apresentando elementos, sons, cores, formas, números, animais, músicas e estimulando as crianças de 06 meses a 06 anos de idade com uma história criada para elas, que contém uma mensagem e tem começo, meio e fim. É constituído por uma performance teatral poética e cativante para esta faixa etária. A história pretende estimular os sentidos numa narração do real ao imaginário, do sugestivo ao pragmático e próximo da realidade infantil. A "musicalidade narrativa" é um fator muito importante no teatro para bebês, já que estudos revelam que o bebê tem uma relação muito afetiva com a música desde o período da gestação.
O espetáculo tem 30 minutos, horário estudado para a faixa etária por ser o tempo máximo de atenção dos bebês. Ainda dentro da proposta do espetáculo, os bebês terão ao final 15 minutos para explorar os elementos do cenário. O espetáculo privilegia a interação e a proximidade entre os bebês e a atriz.
Contamos com sua presença!
Serviço:
Teatro Cândido Mendes
Rua Joana Angélica, 63
Tel: 2267-7295
Sábados e domingos às 15h.
Preço: R$ 20,00 - Inteira / R$ 10,00 - Meia.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Beatrice Mattos: minha saudade, meu coração, minha amiga de cada segundo e de cada pensamento, minha irmã de alma (gêmea!) e minha paz.
" Se resolvesse colher flores,
as mais bonitas que se pudesse
em jardim encontrar,
corresse eu o mundo para esse
geo-buquê organizar, não ia dar amiga.
Centenas de espécie eu encontrasse,
seria pouco pra dizer de sua valentia,
de sua alegria, de sua alquimia pra ser
fundamental no meu altar.
A gratidão pulsa as prateleiras,
inquieta as velas, tremula as chamas.
Você é uma amiga que tem
a dimensão de um verso:
não foge à luta, não frustra o verbo.
Busquei um buquê pra te dar, pra te ofertar.
Não encontrei um à altura de te merecer.
Fiz o que pude e, diante do ser,
vi que o buquê era inencontrável,
porque ele era você."
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir"
"Alma vai
Além de tudo
Que o nosso mundo
Ousa perceber
Casa cheia de coragem
Vida
Todo afeto que há no meu ser
Te quero ver
Te quero ser
Alma"
sexta-feira, 8 de abril de 2011
"Seja legal com seus irmãos.Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro"
Acima estão aqueles que eu considero meus irmãos queridos. De sangue ou porque foram criados pelo meu pai ou simplesmente porque eu encontrei na vida e identifiquei, como diria Lya Luft, "o indefinível parentesco da alma". Na verdade, sangue não é o mais determinante onde há afeto acima de qualquer outra coisa. Sabiamente já diz Fernanda Young: "Sangue não é cola. Significa que nenhum elo é definitivo pelo fato de ser sanguíneo".
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Elisa Lucinda
Para ti
sempre tive um infinito
estoque de perdão.
Só para ti
perdoei mais suportava,
mais do que pude.
Minha cerca-limite era sem estatuto,
não tinha um não delimitando nada.
Fui perdoando assim de manada
e muitos erros desfilaram me ferindo,
nos interferindo silenciosos,
sem ninguém denunciar.
Perdoa a dor que te causei,
é que você estava há tempos me machucando
e eu não gritei.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
"Anjo bom, amor perfeito no meu peito. Sem você não sei viver"
Isn't she wonderfull?
Isn't she precious?"
Isn´t She Lovely (Stevie Wonder)
I Will be here (Steven Curtis)
"Por ela é que eu faço bonito
Por ela é que eu faço o palhaço
Por ela é que saio do tom
E me esqueço no tempo e no espaço
Quase levito
Faço sonhos de crepon
E quando ela está nos meus braços
As tristezas parecem banais
O meu coração aos pedaços
Se remenda prum número a mais
Por ela é que o show continua
Eu faço careta e trapaça
É pra ela que faço cartaz
É por ela que espanto de casa
As sombras da rua
Faço a lua
Faço a brisa
Pra Luisa dormir em paz"
Chico Buarque
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O Movimento Cleyde Prado Maia ajuda os desabrigados da Região Serrana.
Prezados amigos, companheiros de luta e de saudade – sendo vítimas ou não da violência;
No ano passado, o “Movimento Cleyde Prado Maia – Do luto à luta” abraçou a causa em prol dos desabrigados de Angra dos Reis e colaborou numa bela ação promovida pela cantora Preta Gil(vide http://paulinharego.blogspot.com/2010/01/ajuda-para-angra-dos-reis.html).
Neste ano que se inicia, somos novamente levados a nocaute com as imagens de uma tragédia sem precedentes que, impreterivelmente, entra em nossa casa por mais que tenhamos quatro paredes e um teto sobre a nossa cabeça e nenhum membro da família desaparecido ou morto por um fenômeno da natureza, também denominado “Tsunami do descaso” (de acordo com o Coronel Paulo Ricardo Paúl).
A tragédia na região serrana do RJ é considera a maior catástrofe climática da história brasileira, contabilizando até o momento mais de 600 mortos, um inacreditável número de desabrigados, inúmeras vidas destruídas e uma incontável quantidade diária de cenas lamentáveis e que devem nos estimular a “fazer o bem sem olhar a quem”. Em nome de tudo que citei acima e em nome da solidariedade que há em cada um, o “Movimento Cleyde Prado Maia- Do luto à luta” solicita, gentilmente, a ajuda dos cariocas e dos brasileiros em geral; acreditando que a união faz a força e que esta mesma união somada à solidariedade pode, ao menos, tentar aplacar a tragédia que se abate sobre tantas famílias.
Vale ressaltar que o “Movimento Cleyde Prado Maia – do luto à luta” NÃO SOLICITA E NÃO RECEBE doações em dinheiro. Apenas em itens.
Os postos de doações no Grande RJ são muitos e estão espalhados por diversos bairros. A relação que contempla os principais postos está no site www.g1.com.br. Há diversas formas de ajudar e cada um deve procurar a melhor forma, sendo importante unicamente fazê-lo.
Aproveito a ocasião para relembrar e avivar a memória de Cleyde Prado Maia, cidadã inigualável, guerreira incomparável, que com certeza estaria encabeçando inúmeros atos em nome das vítimas e mobilizando a maior quantidade de pessoas possível. Com certeza, de onde ela estiver, (e está muito melhor do que nós) subscreve a minha mensagem e sorri para cada ato de bondade praticado por nossos amigos e colaboradores. Sejamos, como ela dizia, tijolinhos na construção. No momento, seremos da (re)construção da dignidade e da vida de milhares de pessoas.
Agradeço desde já as manifestações e me coloco à disposição para ajudar ainda mais.
Um grande abraço,
Paula Rego – afilhada de Cleyde Prado Maia.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Estrela de Papel (Edu Tedeschi)
Eu não vivo nesse mundo
Eu não tenho os pés no chão
Vou daqui pra lá voando
Me alimento de ilusão
Acredito em cada sonho
Isso é o que me faz viver
Se não sigo acreditando
Nunca que virá a ser
Realidade
Para ter paz
É preciso fé em Deus, muita saúde
E um pouco de amor a quem lhe quer bem
O resto vem
Devagar
Não convém
Dar a cara para bater
Dizer que não valeu
Se tudo está pra acontecer
Cumpre o teu papel de estrela
Minha estrela de papel
Deve ter valido a pena
Ter improvisado um céu
Realiza o meu desejo, presente
Que o tempo não deu pra mim
Faça com que se arrebente
Minha fita do Bonfim
Felicidade
Nada de mais
Três desejos: fé em Deus, muita saúde
E um pouco de amor a quem lhe quer bem
"RECEBE MENOS QUEM MAIS TEM PRA DAR"