sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Elisa Lucinda

Memória de um Silêncio Eloquente

Para ti
sempre tive um infinito
estoque de perdão.
Só para ti
perdoei mais suportava,
mais do que pude.
Minha cerca-limite era sem estatuto,
não tinha um não delimitando nada.
Fui perdoando assim de manada
e muitos erros desfilaram me ferindo,
nos interferindo silenciosos,
sem ninguém denunciar.

Perdoa a dor que te causei,
é que você estava há tempos me machucando
e eu não gritei.

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"RECEBE MENOS QUEM MAIS TEM PRA DAR"