segunda-feira, 16 de março de 2009

Carta aberta no meio da manhã

"Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor"

Dinda,
São quase 11:30 de uma segunda feira normal, prenúncio de boa semana.
Estou no meio de uma aula de Ciência Política, guardei um lugar ao meu lado para a minha mochila, mas acho que você sentou-se nele. Sinto seu perfume, seu cheiro há aproximadamente uns 10 minutos. Há uns 5, me arrepiei inteira com a nítida sensação de te ter por perto. Tomara que eu esteja certa. Que bom se eu estiver! Que saudades! Sinto seu toque em tudo que eu faço e tudo de bom que faço, dedico a você.
Obrigada pelas tuas intervenções suaves e determinantes. Você se foi sem saber de muita coisa que ocorria naquele momento, na minha vida e graças a Deus, não viu muito do que houve depois. Não que eu quisesse te omitir. Detesto mentiras, mas entenda que eu apenas não quis levar problemas inúteis a você. Me perdoe. Às vezes prefiro a omissão à preocupação que a realidade pode trazer a alguém querido.
Mas fato é que me abri com você intimamente, no momento certo. E em pensamento. Não disse absolutamente nada e de repente, você sabia de tudo. E me ajuda, me apóia. Queria te ter por aqui, mas não tenho o direito de ser egoísta, afinal, você está tendo um merecido descanso. Só não me peça para aceitar tua ida, porque morro um pouquinho todo dia, com a tua falta.
Te amo!Obrigada pela visita e volte sempre!

Um beijo do seu "bebê"!

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"RECEBE MENOS QUEM MAIS TEM PRA DAR"