terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O Movimento Cleyde Prado Maia ajuda os desabrigados da Região Serrana.


Prezados amigos, companheiros de luta e de saudade – sendo vítimas ou não da violência;

No ano passado, o “Movimento Cleyde Prado Maia – Do luto à luta” abraçou a causa em prol dos desabrigados de Angra dos Reis e colaborou numa bela ação promovida pela cantora Preta Gil(vide http://paulinharego.blogspot.com/2010/01/ajuda-para-angra-dos-reis.html).

Neste ano que se inicia, somos novamente levados a nocaute com as imagens de uma tragédia sem precedentes que, impreterivelmente, entra em nossa casa por mais que tenhamos quatro paredes e um teto sobre a nossa cabeça e nenhum membro da família desaparecido ou morto por um fenômeno da natureza, também denominado “Tsunami do descaso” (de acordo com o Coronel Paulo Ricardo Paúl).

A tragédia na região serrana do RJ é considera a maior catástrofe climática da história brasileira, contabilizando até o momento mais de 600 mortos, um inacreditável número de desabrigados, inúmeras vidas destruídas e uma incontável quantidade diária de cenas lamentáveis e que devem nos estimular a “fazer o bem sem olhar a quem”. Em nome de tudo que citei acima e em nome da solidariedade que há em cada um, o “Movimento Cleyde Prado Maia- Do luto à luta” solicita, gentilmente, a ajuda dos cariocas e dos brasileiros em geral; acreditando que a união faz a força e que esta mesma união somada à solidariedade pode, ao menos, tentar aplacar a tragédia que se abate sobre tantas famílias.

Vale ressaltar que o “Movimento Cleyde Prado Maia – do luto à luta” NÃO SOLICITA E NÃO RECEBE doações em dinheiro. Apenas em itens.

Os postos de doações no Grande RJ são muitos e estão espalhados por diversos bairros. A relação que contempla os principais postos está no site www.g1.com.br. Há diversas formas de ajudar e cada um deve procurar a melhor forma, sendo importante unicamente fazê-lo.

Aproveito a ocasião para relembrar e avivar a memória de Cleyde Prado Maia, cidadã inigualável, guerreira incomparável, que com certeza estaria encabeçando inúmeros atos em nome das vítimas e mobilizando a maior quantidade de pessoas possível. Com certeza, de onde ela estiver, (e está muito melhor do que nós) subscreve a minha mensagem e sorri para cada ato de bondade praticado por nossos amigos e colaboradores. Sejamos, como ela dizia, tijolinhos na construção. No momento, seremos da (re)construção da dignidade e da vida de milhares de pessoas.

Agradeço desde já as manifestações e me coloco à disposição para ajudar ainda mais.

Um grande abraço,

Paula Rego – afilhada de Cleyde Prado Maia.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Estrela de Papel (Edu Tedeschi)

Eu não vivo nesse mundo
Eu não tenho os pés no chão
Vou daqui pra lá voando
Me alimento de ilusão

Acredito em cada sonho
Isso é o que me faz viver
Se não sigo acreditando
Nunca que virá a ser

Realidade
Para ter paz
É preciso fé em Deus, muita saúde
E um pouco de amor a quem lhe quer bem

O resto vem
Devagar
Não convém

Dar a cara para bater
Dizer que não valeu
Se tudo está pra acontecer

Cumpre o teu papel de estrela
Minha estrela de papel
Deve ter valido a pena
Ter improvisado um céu

Realiza o meu desejo, presente
Que o tempo não deu pra mim
Faça com que se arrebente
Minha fita do Bonfim

Felicidade
Nada de mais
Três desejos: fé em Deus, muita saúde
E um pouco de amor a quem lhe quer bem

"RECEBE MENOS QUEM MAIS TEM PRA DAR"